terça-feira, 17 de julho de 2012

Sobral Shopping: Parceria para sustentabilidade

Sobral. A Zona Norte do Estado se prepara para receber o maior shopping center da região. Preocupada com o impacto que o projeto irá causar na região, a empresa IMalls Gestão de Shopping Centers busca agora parcerias para ações socioambientais na cidade.

O Sobral Shopping contará com 160 lojas, das quais mais de 150 já estão alugadas antes da inauguração, mesclando lojas locais com franquias internacionais. De acordo com a superintendente do empreendimento, Fabiana Paccini, o Sobral Shopping está sendo construído de modo a aproveitar a iluminação natural. "Por estarmos no Nordeste, podemos usar o recurso de vitrais para aumentar a iluminação. A praça de alimentação e a entrada principal são dois pontos onde se pode observar esse recurso", diz ela.

Fabiana também busca parcerias com entidades públicas para expor as vantagens que a obra irá trazer. Ela explica que a meta é estabelecer a "política da boa vizinhança". "Quando o shopping estiver prestes a inaugurar, eu irei pessoalmente às Prefeituras e outras entidades para mostrar os benefícios que o empreendimento traz para a região".

Conforme o assessor Everton Lima, ao instalar um grande empreendimento o impacto é causado nos comerciantes e consumidores, o que leva o grupo a realizar parcerias com a comunidade. "O Sobral Shopping deve ser visto como algo além do comercial, pois a IMalls tem um modelo de gestão voltado para a sustentabilidade. Após a inauguração do shopping, realizaremos ações ambientais que envolvam a população", disse.

Segundo Everton, as ações buscam atingir 29 Municípios da região, influenciando no número de visitantes consumidores.

Dentre as lojas que virão, estão previstas duas megalojas, cinco salas de cinema, um boliche, e 14 lojas na praça de alimentação. O estacionamento será subterrâneo e contará com 915 vagas. A superintendente explica que o elevado número de vagas busca suprir a necessidade encontrada na cidade. "Hoje é uma das maiores reclamações que encontramos. Durante a pesquisa, ficamos sabendo que pessoas deixavam de comprar, pois não tinham onde estacionar".

A expectativa dos consumidores é alta, principalmente com a vinda de um cinema em 3D, o primeiro da região.

A universitária Ana Alice Marques mora em um Município vizinho e acredita que, após a inauguração do shopping, permanecerá mais alguns dias na cidade durante as férias. Ela diz que, normalmente, volta para a casa dos pais logo após a última avaliação, pagando um mês de aluguel sem usar o imóvel. "Com a chegada desse shopping, haverá mais opções de entretenimento. Nesse caso, é mais fácil minha família passar as férias aqui do que eu voltar para casa".

Além das opções, Alice destaca a importância de algumas ações do shopping. Como estudante de Biologia, ela aprova o aproveitamento dos recursos naturais da região.

"Meio ambiente hoje não é assunto exclusivo do profissional da área. Quando um grande empreendimento demonstra atitude socioambiental é importante divulgar para que outros empreendedores sigam o exemplo", considera ela.

FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1158007

sábado, 14 de julho de 2012

Sustentabilidade: um fato irreversível para as empresas

A sustentabilidade corporativa já não pode mais ser ignorada pelas empresas que se preocupam com seu lucro. O desenvolvimento sustentável indica que as empresas devem atender necessidades do presente -lucratividade- sem comprometer a capacidade da geração do futuro.

O Bradesco por exemplo é pautado por diversos indicadores de material plástico reciclado, cartões com foco socioambiental mantidos em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, Fundação Amazonas Sustentável (FAS), onde parte da anuidade destes cartões é repassada a projetos específicos dessas entidades. Essa é uma das dezenas de ações praticadas pelo banco Bradesco em todo o País. Em todas as agências, os cartões de débito e crédito são feitos com plástico PET. 


O banco possui iniciativas, que têm por objetivo gerar resultados positivos para a sociedade. De acordo com a gerente, o plano diretor, desenvolvido pelo grupo de trabalho da Ecoeficiência, visa a estabelecer uma estrutura de gestão ambiental alinhada aos negócios. Das ações desse programa, destacam-se o redesenho dos envelopes de depósito, com o objetivo de reciclar o material. Em 2011, foram reciclados aproximadamente 300 mil quilos desse material, além da substituição do PVC pelo PVC reciclado para os crachás dos funcionários. Além disso, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, foram plantadas mais de 30 milhões de mudas de árvores nativas, o equivalente à recuperação de 18.421 hectares.


Isto demonstra a realidade, que já não pode mais ser ignorada pelas empresas que querem ter um papel importante dentro da comunidade e com isto trazer lucros. Demonstra a viabilidade do lucro que agrega valor e ajuda no desenvolvimento de um Brasil sustentável. Estas empresas indubitavelmente são bem mais vistas pelo público consumidor e sociedade como um todo.O profissional ou empresário, deve estar atento às consequências de seu comportamento empresarial, social ( como pessoa na comunidade) de modo a garantir o equilíbrio entre o capital monetário, o capital social e o meio ambiente.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Novo tema: Ações Sustentáveis

Olá!

O tema agora é: Ações Sustentáveis. PQ agir? Quero ver alguns exemplo de ações de sucesso. Empresas que adotaram ações sustentaveis e pq as fizeram? Onde econtramos ações na engenharia?

Quais ações você anda fazendo?

Mande sugestões!


Nilena

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Energia elétrica tem 88,8% de geração de fontes renováveis

A participação de fontes renováveis de produção de eletricidade na matriz elétrica do Brasil chegou a 88,8% no ano passado, com um aumento de 2,5 pontos percentuais em relação a 2010. A média mundial é de 19,5% e, entre os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média é 18,3%.
O Balanço Energético Nacional 2012, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mostrou um aumento de 6,3% na produção hidrelétrica, devido a condições hidrológicas favoráveis. Por outro lado, houve redução na produção de bioeletricidade a partir da biomassa da cana-de-açúcar.
A fonte eólica totalizou geração de cerca de 2,7 mil gigawatts-hora (GWh) em 2011, número 24,2% maior na comparação com 2010. “O elevado percentual de crescimento prenuncia o que deve ocorrer de forma ainda mais expressiva nos próximos quatro anos, quando novos parques – já em construção – entrarão em operação”, aponta o estudo.
Já na matriz energética, que inclui todos os recursos de energia disponíveis no país, a participação de fontes renováveis permaneceu praticamente estável, alcançando 44,1% das fontes utilizadas no país no ano passado. Mesmo assim, ainda é maior que a média mundial, de 13,3%, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
A oferta interna de energia, que é o total da energia demandada no país, cresceu no ano passado 1,3% em relação a 2010. O consumo final de energia (pelas pessoas e pelas empresas) cresceu 2,6%.

Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os investimentos em energia eólica e o Ceará


Os investidores se queixam de que a produção de energia eólica no Ceará não alcança todo o seu potencial devido à falta de infraestrutura, a problemas de logística e a uma legislação ambiental pouco “harmônica”, eufemismo para criticar as exigências ambientais para a implantação de tais empreendimentos no Ceará.

Hoje, o Ceará é o maior produtor de energia eólica do Brasil, com 518,9 megawatts (MW), tendo, potencialmente, a capacidade de gerar 35 mil MW. Para dimensionar essa possibilidade, compare-se com a capacidade instalada da Usina de Itaipu, com 14 mil MW – fornecendo 17% da energia consumida no Brasil e 73% do consumo do Paraguai.

Apesar de renováveis, ocorre um erro muito comum em considerá-las “energias limpas”, algo equivocado, pois toda a atividade humana causa algum tipo de impacto ao meio ambiente. No caso da eólica, as estruturas necessárias para a captação dos ventos, a emissão de ruídos, a possibilidade de colisão de aves migratórias, os impactos visuais e a interferência eletromagnética conturbam o seu entorno.

É fato que esses problemas vêm se tornando cada vez menores devido ao avanço da tecnologia e a precauções quanto ao uso do equipamento. A mais, é obrigação reconhecer que os impactos ambientais causados pelas energias renováveis – eólica incluída – são incomparavelmente menores do que os danos causados pelos combustíveis fósseis. Por isso, é legítimo e necessário – do ponto de vista ambiental e econômico – incentivar o investimento nesse tipo de energia. Isso, no entanto, não pode servir de desculpa para justificar todo tipo de medida, como a instalação de usinas em qualquer terreno ou o desrespeito a comunidades tradicionais, apelando-se unicamente a argumentos mercantis.

Em casos assim, não é demais pedir bom senso a todos os lados envolvidos no assunto, de modo que as energias renováveis tenham a imagem positiva que merecem.
[Fonte: Jornal OPOVO online  01/07/2012]

Pesquisa mostra que mais britânicos apoiam o uso de energia nuclear

Mesmo após Fukushima, 63% são a favor dessa forma de geração.
Usinas eólicas, por outro lado, perderam apoio no Reino Unido.

                                                                                                                                       g1.com/natureza

A quantidade de britânicos que apoiam a energia nuclear como parte da matriz energética de seu país aumentou, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira (2), 16 meses após o desastre de Fukushima ter aumentado a oposição à geração atômica.
Um dia depois de o Japão religar sua primeira usina nuclear depois do desastre, em meio a forte oposição pública, a pesquisa patrocinada por uma empresa nuclear no Reino Unido mostra que a energia atômica é vista como uma tecnologia necessária para reduzir as emissões de carbono.
Na pesquisa, 63% dos entrevistados concordaram que a geração nuclear deve ser parte das opções de geração de energia do país, dois pontos acima dos 61% de junho de 2010, enquanto a quantidade de pessoas que se opõem caiu de 15% para 11%, aponta a empresa de pesquisas YouGov.
"Estou animado em ver que a energia nuclear se recuperou depois de Fukushima, e é apoiada por um número majoritário maior do que um ano atrás", disse Vincent de Rivaz, presidente da empresa de energia nuclear EDF Energy, que encomendou a pesquisa.
A  EDF Energy pretende construir quatro reatores nucleares no Reino Unido. A pesquisa indica que metade da população local apoia a construção de novas usinas nucleares, em comparação com 46% em março de 2011.
Enquanto o apoio à geração nuclear aumentou, a da energia eólica, por outro lado, caiu: a porção de pessoas a favor de parques eólicos em terra caiu 7 pontos percentuais em um ano, chegando a 57%.
O percentual de pessoas que apoiam os chamados parques eólicos offshore (no mar) também caiu, - foi uma redução de 6 pontos percentuais, para 68%. Quatro anos atrás, havia apoio de 82% para a energia eólica offshore. O declínio no apoio às energias renováveis ​​anda de mãos dadas com um menor interesse no tema das mudanças climáticas.
A pesquisa YouGov mostrou que apenas 59% dos britânicos estavam interessados ​​no assunto, em comparação com 72% há quatro anos.

 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Refinaria Premium II - Petrobras

Acredito que em termos de energia a refinaria é o que está mais em foco no Ceará, isso graças ao nome da Petrobrás ser muito forte no mercado e porque o petróleo é e continuará por um bom tempo sendo o "ouro" na área energética.
Até 2014, a Petrobras deverá investir R$ 1,36 bilhão no Ceará nas obras de implantação da refinaria Premium II.  A Premium II, quando pronta, será uma das maiores refinarias de petróleo do mundo, e o maior projeto estruturante já realizado no Ceará. Ela terá capacidade de processar 300 mil barris de óleo por dia.
Segundo o governo do estado do Ceará, o terreno onde será construída a refinaria Premium II, nas cidades de Caucaia e São Gonçalo do Amarante, litoral do estado, já foi desapropriado e as indenizações foram pagas. A licença ambiental para o início das obras também foi emitida.
Ainda de acordo com Cid Gomes, as famílias que se consideram índios anacés, que habitam a região do terreno do obra, pedem o apoio para que seja adquirida uma área onde eles possam viver segundo as suas tradições. De acordo com Cid Gomes, o governo quer resolver o impasse para não perder o investimento da Petrobras. “Eu estou sensível e solidário a isso. Venho tratando essa questão com a Petrobras. Já estive pessoalmente com a presidente da Petrobras”, disse o governador na semana passada. O impasse entre índios anacés e o governo do estado sobre a desapropriação de terras pode atrasar o andamento da obra.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Novo tema: Energia e suas consequências

Olá pessoal chegou a hora de falar de energia. Quais as alternativas, quais as possibilidades no Ceará, qual o cenário para o futuro, os impactos..... enfim tudo tudo tudo!

Nilena

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ministros defendem MP do Código Florestal em comissão do Senado

Os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Agricultura, Mendes Ribeiro; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas e o Advogado-Geral da União, Luis Adams, defenderam nesta terça-feira (26), no Senado, a medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff para suprir as lacunadas deixadas pelos vetos ao novo Código Florestal.
O debate foi organizado pela comissão mista do Congresso que analisa a medida provisória antes de a matéria ser encaminhada para apreciação nos plenários da Câmara e do Senado.
Para os ministros, a medida garante os direitos dos produtores e da preservação do meio ambiente. Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente afirmou que o governo resgatou questões que haviam sido debatidas no Senado e na Câmara, tal como a questão de reestruturação de florestas.
”A proposta do governo é uma proposta de bom senso, de equilíbrio”, afirmou.
Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, afirmou que, com a medida provisória, o governo conseguirá garantir a produção brasileira e também de preservar o meio ambiente.
"Se consolidarmos esta legislação, daremos segurança política aos produtores e garantia de preservação do meio ambiente", afirmou.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, lembrou que foi criticado ao defender o veto parcial ao projeto feito pela presidente Dilma Rousseff, mas afirmou que a decisão do governo "foi a melhor alternativa ao produtor".
O advogado-geral da União, Luís Adams, afirmou que o Código Florestal apresenta um grande avanço, uma vez que, segundo ele, resolve questões que eram tidas como insegurança jurídicas. Ao todo, a presidente Dilma fez 12 vetos ao projeto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
O relator da matéria na comissão mista, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), pretende entregar seu relatório no dia 4 de julho. A previsão é de que o texto seja votado na comissão até o dia 10 de julho, para após ser encaminhado para apreciação dos plenários da Câmara e do Senado. Ao todo, mais de 690 emendas foram apresentadas à medida.

Fonte: g1.globo.com

Especialistas questionam se temperatura da terra está subindo

Na contramão dos ambientalistas, muitos estudiosos do clima e do ambiente discordam da teoria do aquecimento global e denunciam a falta de investimentos em pesquisa que comprovariam que a temperatura da terra, na verdade, não está subindo.

Todo ano, máquinas despejam na atmosfera 7 bilhões de toneladas de gás carbônico.

A concentração de poluentes é quase duas vezes maior do que antes da revolução industrial, há cerca de 150 anos.

Na visão dos estudiosos que apontam o aquecimento global, está aí a explicação para as mudanças climáticas.

Mas há um grupo de cientistas, cada vez mais numeroso, que se opõe a hipótese de aquecimento global como consequência da atividade humana.

Esses cientistas afirmam que o gás carbônico é incapaz de reter o calor e de controlar o clima na terra, como destaca o doutor em meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion:

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Mas há uma enorme controvérsia envolvendo cientistas filiados a essas duas linhas de pesquisas: os céticos e os aquecimentistas.

No centro do problema está a confiabilidade das amostras usadas pelos que acreditam no aquecimento.

Eles foram acusados recentemente de fraudar amostras de trabalhos acadêmicos para convalidar conclusões equivocadas.

O escândalo ficou conhecido como climbing gate e veio à tona quando vazaram e-mails de um dos mais fervorosos defensores da hipótese de aquecimento global: o climatologista inglês Phill Jones

Ele admitiu para colegas que dados foram alterados para evitar que os resultados das pesquisas contrariassem a hipótese do aquecimento.

Os dados originais que compunham as amostras foram deletados dos computadores da universidade de East Anglia, na Inglaterra, impossibilitando a confirmação dos estudos que provariam o aquecimento.

As observações ficaram novamente em cheque quando um gráfico foi divulgado, mostrando o que aconteceu entre 1997 e 2008 com as temperaturas do planeta.

O documento mostrava que a concentração de gás carbônico aumentou rapidamente passando de cerca de 360 para mais de 380 partes por milhão.

A temperatura, no entanto, não reagiu na mesma medida.

Para os céticos, esta seria a prova de que o carbono não controla o clima na terra, como lembra o professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion

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Os céticos reclamam, com razão, que é difícil convencer um aquecimentista a debater tecnicamente o assunto.

Os ânimos ficam exaltados sempre que alguém os questiona sobre a confiabilidade das pesquisas que demonstrariam ser o gás carbônico o agente do aquecimento do planeta, ressalta o professor doutor e climatologia pela USP, Ricardo Augusto Felício:

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O professor doutor em Física pela USP, Paulo Artacho, concorda:

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De acordo com os céticos, hoje é difícil para quem discorda da hegemonia aquecimentista até fazer publicações de artigos em revistas científicas de grande prestígio, como relata o climatologista Ricardo Augusto Felício:

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O meteorologista Luiz Carlos Molion também vê limitações para aceitação de versões contraditórias ao senso comum:

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Ouça agora o comentário de Joelmir Betting sobre o assunto no Jornal da Band:

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Na reportagem desta quarta do jornal da Band, cientistas colocam em xeque o aumento do nível do mar e também as marcas deixadas por uma geleira que existiu no interior de São Paulo há 280 milhões de anos.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Rio + 20: Imponência despida de resultados.


       A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio + 20, foi um majestoso evento recheado de grandes diálogos, com elevado teor de procrastinação de ações efetivas e promessas inatingíveis. Os assuntos de grande valor como o combate a fome e a pobreza deixaram, em muito, a desejar.
    Deixemos de ilusões estapafúrdias. Devemos desenvolver um olhar crítico diante dos acontecimentos para não caírmos na estupidez de acreditarmos em mudanças plausíveis em relação ao desenvolvimento sustentável. Ninguém está verdadeiramente preocupado com o meio ambiente, eliminação da fome, da pobreza e com a miséria excessivas.
          É triste que um evento dessa magnitude não tenha atingido um fim socialmente viável, houveram apenas promessas adiadas. Mais uma vez os países ignoraram um grande problema a ser resolvido com maior brevidade possível. Estamos a mercê de autoridades governamentais frívolas e incapazes de proporcionar mudanças reais rumo ao desenvolvimento sustentável. É inimaginável um ato mundial tão vergonhoso. O Brasil protagonizou uma vergonha global.
          Recuso-me a viver em devaneios e em utopias quiméricas. Olhe no espelho e contemple a iminente espécie em extinção.  

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Resultados da Rio +20

Estamos chegando ao último dia da Rio +20 e o que mudou? E agora? Quais são as ações, planos, .. para o futuro?

http://www.rio20.gov.br/?set_language=pt-br

China promete fundo ambiental em países em desenvolvimento

Na Rio+20, premiê Wen Jiabao assumiu compromisso de US$ 6 milhões.
Líder reforçou 'responsabilidades comuns, porém diferenciadas'.


                                                                    

                                                                                                           Fonte:  g1.globo.com

 

A China anunciou nesta quarta-feira (20) a criação de um fundo internacional para auxiliar outros países em desenvolvimento em programas de proteção ao meio ambiente.
O primeiro-ministro Wen Jiabao afirmou em discurso na Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, que seu país vai contribuir com US$ 6 milhões para países mais pobres, sobretudo os africanos, e colaborar com tecnologia, com estações de previsão do tempo e investimentos na agroindústria, por exemplo.
“A China é um país em desenvolvimento pronto para assumir suas responsabilidades em frente ao mundo”, afirmou Jiabao.
No discurso, o líder chinês foi enfático ao defender o princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, pelo qual os países mais ricos devem ter um maior compromisso em relação ao meio ambiente, já que estão poluindo há mais tempo.
“O processo global de desenvolvimento sustentável não é um processo equilibrado. A brecha entre Norte e Sul aumenta cada vez mais”, apontou. “Precisamos reconhecer que os países estão em fases de desenvolvimento diferentes”.
“Não há mais continentes a serem descobertos, preservar o desenvolvimento sustentável é a única escolha que temos”, completou Jiabao, em clara referência ao período do colonialismo.

                                                                                 

terça-feira, 19 de junho de 2012

O Documento Final foi Aprovado em Reunião

                                     

              O texto apresentado pelo Brasil foi aprovado sem alterações na reunião de hoje que durou aproximadamente três horas. Nikhil Chandavarkar, chefe de comunicação das Nações Unidas, disse que o texto foi aprovado sem mudanças, mesmo com alguns países terem mostrado descontentamento com alguns pontos.
              Um ponto importante que estava na pauta era o fortalecimento do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o meio ambiente), já que alguns países mostravam interesse em elevar ao status de agência, o que não foi aceito. A partir de amanhã, o documento será submetido aos chefes de Estado e de Governo no Riocentro.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Entrave nas negociações: Brasil propõe não discutir temas polêmicos.

Haja visto que as evoluções não continuam como o esperado principalmente na parte que mais “machuca”, o Brasil decidiu deixar de lado o debate de alguns temas. Entre eles “O FINANCIAMENTO”. Ou seja, para gerar desenvolvimento verde alguém tem que pagar a conta.
Contudo, repito o que mencionei em um comentário anterior. Não acredito em mudanças significativas!!! Quem vai pagar a conta???.
No texto apresentado pelo Brasil a proposta é de criação de um grupo - com representantes de vários países - para discutir como e quem vai pagar a conta da economia verde. A decisão, segundo o que está escrito, fica adiada para 2014.
Minha humilde opinião novamente: ao chegar 2014 vão deixar pra Rio+30 depois pra Rio+500 até chegar o debate de financiar um novo planeta. Isso é muito irônico!!! Num país onde a inteligência das Universidades está parada por conta de míseros investimentos quando comparados com a corrupção e o dinheiro que o Brasil utiliza para coisas fúteis.
Finalizo dizendo “eles fingem mudanças para melhor, eu finjo que acredito e outras pessoas se iludem.” A verdadeira discursão é para saber quem é o bonzinho. Debater e criar projetos é fácil demais.
Referências: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/06/rio20-brasil-propoe-que-pontos-polemicos-sejam-adiados-para-2014.html
http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/negociacoes-devem-finalizar-documento-da-rio20-nesta-segunda.html

domingo, 17 de junho de 2012

Expectativas Rio + 20

               Minhas expectativas na Rio + 20 já começam a declinar, minhas esperanças em um grande evento não passam de esperanças tolas munidas de objetivos ambientais inaceitáveis no contexto mundial. Preliminarmente, parece-me que a Rio + 20 é apenas mais um evento político em que os países ricos dominam e fazem às regras acontecerem a seu modo.
               O Brasil é o país sede deste evento, porém parece mais um vassalo cumprindo ordens de uma corja que visa somente o lucro sem pensar nas consequências futuras.
                    Acho que depositei muitas expectativas em tal evento. Sei que ainda não terminou, entretanto parece-me óbvio que as coisas não darão certo. Daqui a mais 20 anos teremos a Rio + 40, um evento que irá debater novos rumos e criar novas regras a fim de tornar o Planeta mais saudável, com economia sustentável e uma vida mais harmoniosa.
               Continuaremos com reuniões governamentais dotadas de bastante mídia, muita falácea e pouca atitude. O Planeta continuará sucumbindo e somente assim iremos morar no paraíso, se é que existe paraíso para quem destrói um Planeta inteiro.

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Rio+20: negociadores devem precisar de mais tempo

Sexta-feira, 15/06/2012, 07h16
FONTE:DIÁRIO DO PARÁ .COM.BR


Sem acordo nos principais temas, os negociadores da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, deverão anunciar hoje (15) que as articulações em busca do consenso se ampliarão até as vésperas de o documento final a ser assinado pelos 115 chefes de Estado e de Governo, no dia 22.  No total, são seis aspectos divergentes. Faltam acordos sobre a criação de um fundo para o desenvolvimento sustentável e as definições das metas conjuntas, por exemplo.

Mas, há ainda discordâncias sobre transferência de tecnologias, capacitação de profissionais para a execução de programas relacionados ao desenvolvimento sustentável, além da compreensão sobre o significado da expressão economia verde e a possibilidade de fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), tornando-o autônomo e com mais recursos.
(...)
Há representantes de 193 delegações, mas nem todos participam dos sete maiores grupos que discutem os principais temas-chave. As questões sociais, como o combate à fome e à pobreza são consensuais, mas não no que se referem às metas específicas e a curto prazo. Os países em desenvolvimento apontam algumas prioridades, enquanto os ricos insistem em outras. Todos defendem o tema como fundamental, no entanto.

Oficialmente, os negociadores tinham prazo até hoje para fechar o documento final e deixá-lo pronto para os líderes políticos. A tendência, de acordo com os negociadores, é que o texto conclusivo exclua vários aspectos considerados controvertidos e mantenha algumas dessas metas apenas como citações gerais, sem especificá-las.

Uma das divergências é a criação de um fundo, proposta defendida pelo Brasil e por vários países de economias em desenvolvimento, como a China, de incentivo ao desenvolvimento sustentável. A ideia é que todos colaborem com recursos para obtenção de US$ 30 bilhões, a partir de 2013, até chegar a US$ 100 bilhões em 2018. Mas o Canadá, os Estados Unidos e os europeus se opõem à ideia.
(...)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rio + 20: Algumas Reflexões


      A conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20 - tem por objetivo promover o desenvolvimento sustentável em todo o mundo, criando metas a serem cumpridas a fim de proporcionar um desenvolvimento sem degradar em níveis alarmantes o ambiente.
O Rio de Janeiro, como sede da Cúpula da Terra, que consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável em 1992, é o local ideal para realização da Rio+20, que apontará os caminhos futuros do desenvolvimento.
É imprescindível em momentos como estes não nos deixarmos levar por ilusões. Ilusões no sentido de acharmos que só porque somos sede de uma Conferência dessa magnitude o problema ambiental está por si só resolvido. É necessário termos a consciência de que estamos no caminho certo, porém devemos sempre buscar resolver os problemas que aflige toda a sociedade e inclusive o Planeta.
Assim, é preciso olhar o passado, principalmente os últimos vinte anos e vermos o que mudou no âmbito do desenvolvimento sustentável. Vemos que isso ainda é um assunto novo para a sociedade no que diz respeito a mudanças efetivas e práticas, pois ainda estamos no campo da cogitação em excelência e pouca prática efetiva. 
A economia é mais importante aos olhos das autoridades competentes e, mormente no espectro dos nossos governantes a questão ambiental sempre está em segundo plano.
É importante ressaltar que crises sempre existirão e não são motivos para países eximir-se de responsabilidades ambientais. É preciso encarar a problemática ambiental com firmeza e afinco, e buscar deixar às claras que é possível um desenvolvimento sustentável satisfatório e uma economia crescente. É preciso ter consciência de que é inteiramente cabível termos uma economia sustentável.
Precisamos sair do campo da teoria e partirmos à prática. Precisamos falar menos e fazer mais. Precisamos deixar de procurar desculpas e culpados. Precisamos assumir nossas próprias responsabilidades ante a problemática ambiental.
O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, está buscando romper as barreiras da pobreza extrema, entretanto é preciso despir-se da ideia de desenvolvimento com destruição. Deve-se partir do princípio de que é plausível e louvável combater a pobreza sem degradar o meio ambiente, ideia ainda rechaçada por muitos.
Ante o exposto, vê-se que é preciso um esforço conjunto para aliar desenvolvimento sustentável e economia. Busquemos soluções enquanto somos capazes, antes que as soluções fiquem enterradas na obscuridade de nossa ignorância.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Boas Vindas!

Olá Pessoal,

Seja bem vindo ao Blog da disciplina de Engenharia Ambiental!

Este blog tem com objetivo de promover a reflexão sobre os vários temas ligados a Engenharia Ambiental. Durante este momento de greve pretendemos debater sobre os mais diversos assuntos ligados ao meio ambiente e como podemos favorecer nos processos de reciclagem. Teremos a cada semana um novo tema a ser discutido até voltarmos às aulas. Suas discursões serão consideradas na formação de 20% da nota final. Assim, PARTICIPE!!

Para iniciarmos nossas atividades deixo aqui um blog: http://blogpecca.blogspot.com.br/2012/06/meio-ambiente-sobram-discursos-faltam.html

E o tema dessa semana será a Rio +20. Pesquise, leia, reflita, ....

Desejamos a todos uma boa reflexão.


Att,
Nilena Dias.