terça-feira, 17 de julho de 2012

Sobral Shopping: Parceria para sustentabilidade

Sobral. A Zona Norte do Estado se prepara para receber o maior shopping center da região. Preocupada com o impacto que o projeto irá causar na região, a empresa IMalls Gestão de Shopping Centers busca agora parcerias para ações socioambientais na cidade.

O Sobral Shopping contará com 160 lojas, das quais mais de 150 já estão alugadas antes da inauguração, mesclando lojas locais com franquias internacionais. De acordo com a superintendente do empreendimento, Fabiana Paccini, o Sobral Shopping está sendo construído de modo a aproveitar a iluminação natural. "Por estarmos no Nordeste, podemos usar o recurso de vitrais para aumentar a iluminação. A praça de alimentação e a entrada principal são dois pontos onde se pode observar esse recurso", diz ela.

Fabiana também busca parcerias com entidades públicas para expor as vantagens que a obra irá trazer. Ela explica que a meta é estabelecer a "política da boa vizinhança". "Quando o shopping estiver prestes a inaugurar, eu irei pessoalmente às Prefeituras e outras entidades para mostrar os benefícios que o empreendimento traz para a região".

Conforme o assessor Everton Lima, ao instalar um grande empreendimento o impacto é causado nos comerciantes e consumidores, o que leva o grupo a realizar parcerias com a comunidade. "O Sobral Shopping deve ser visto como algo além do comercial, pois a IMalls tem um modelo de gestão voltado para a sustentabilidade. Após a inauguração do shopping, realizaremos ações ambientais que envolvam a população", disse.

Segundo Everton, as ações buscam atingir 29 Municípios da região, influenciando no número de visitantes consumidores.

Dentre as lojas que virão, estão previstas duas megalojas, cinco salas de cinema, um boliche, e 14 lojas na praça de alimentação. O estacionamento será subterrâneo e contará com 915 vagas. A superintendente explica que o elevado número de vagas busca suprir a necessidade encontrada na cidade. "Hoje é uma das maiores reclamações que encontramos. Durante a pesquisa, ficamos sabendo que pessoas deixavam de comprar, pois não tinham onde estacionar".

A expectativa dos consumidores é alta, principalmente com a vinda de um cinema em 3D, o primeiro da região.

A universitária Ana Alice Marques mora em um Município vizinho e acredita que, após a inauguração do shopping, permanecerá mais alguns dias na cidade durante as férias. Ela diz que, normalmente, volta para a casa dos pais logo após a última avaliação, pagando um mês de aluguel sem usar o imóvel. "Com a chegada desse shopping, haverá mais opções de entretenimento. Nesse caso, é mais fácil minha família passar as férias aqui do que eu voltar para casa".

Além das opções, Alice destaca a importância de algumas ações do shopping. Como estudante de Biologia, ela aprova o aproveitamento dos recursos naturais da região.

"Meio ambiente hoje não é assunto exclusivo do profissional da área. Quando um grande empreendimento demonstra atitude socioambiental é importante divulgar para que outros empreendedores sigam o exemplo", considera ela.

FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1158007

sábado, 14 de julho de 2012

Sustentabilidade: um fato irreversível para as empresas

A sustentabilidade corporativa já não pode mais ser ignorada pelas empresas que se preocupam com seu lucro. O desenvolvimento sustentável indica que as empresas devem atender necessidades do presente -lucratividade- sem comprometer a capacidade da geração do futuro.

O Bradesco por exemplo é pautado por diversos indicadores de material plástico reciclado, cartões com foco socioambiental mantidos em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, Fundação Amazonas Sustentável (FAS), onde parte da anuidade destes cartões é repassada a projetos específicos dessas entidades. Essa é uma das dezenas de ações praticadas pelo banco Bradesco em todo o País. Em todas as agências, os cartões de débito e crédito são feitos com plástico PET. 


O banco possui iniciativas, que têm por objetivo gerar resultados positivos para a sociedade. De acordo com a gerente, o plano diretor, desenvolvido pelo grupo de trabalho da Ecoeficiência, visa a estabelecer uma estrutura de gestão ambiental alinhada aos negócios. Das ações desse programa, destacam-se o redesenho dos envelopes de depósito, com o objetivo de reciclar o material. Em 2011, foram reciclados aproximadamente 300 mil quilos desse material, além da substituição do PVC pelo PVC reciclado para os crachás dos funcionários. Além disso, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, foram plantadas mais de 30 milhões de mudas de árvores nativas, o equivalente à recuperação de 18.421 hectares.


Isto demonstra a realidade, que já não pode mais ser ignorada pelas empresas que querem ter um papel importante dentro da comunidade e com isto trazer lucros. Demonstra a viabilidade do lucro que agrega valor e ajuda no desenvolvimento de um Brasil sustentável. Estas empresas indubitavelmente são bem mais vistas pelo público consumidor e sociedade como um todo.O profissional ou empresário, deve estar atento às consequências de seu comportamento empresarial, social ( como pessoa na comunidade) de modo a garantir o equilíbrio entre o capital monetário, o capital social e o meio ambiente.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Novo tema: Ações Sustentáveis

Olá!

O tema agora é: Ações Sustentáveis. PQ agir? Quero ver alguns exemplo de ações de sucesso. Empresas que adotaram ações sustentaveis e pq as fizeram? Onde econtramos ações na engenharia?

Quais ações você anda fazendo?

Mande sugestões!


Nilena

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Energia elétrica tem 88,8% de geração de fontes renováveis

A participação de fontes renováveis de produção de eletricidade na matriz elétrica do Brasil chegou a 88,8% no ano passado, com um aumento de 2,5 pontos percentuais em relação a 2010. A média mundial é de 19,5% e, entre os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média é 18,3%.
O Balanço Energético Nacional 2012, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mostrou um aumento de 6,3% na produção hidrelétrica, devido a condições hidrológicas favoráveis. Por outro lado, houve redução na produção de bioeletricidade a partir da biomassa da cana-de-açúcar.
A fonte eólica totalizou geração de cerca de 2,7 mil gigawatts-hora (GWh) em 2011, número 24,2% maior na comparação com 2010. “O elevado percentual de crescimento prenuncia o que deve ocorrer de forma ainda mais expressiva nos próximos quatro anos, quando novos parques – já em construção – entrarão em operação”, aponta o estudo.
Já na matriz energética, que inclui todos os recursos de energia disponíveis no país, a participação de fontes renováveis permaneceu praticamente estável, alcançando 44,1% das fontes utilizadas no país no ano passado. Mesmo assim, ainda é maior que a média mundial, de 13,3%, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
A oferta interna de energia, que é o total da energia demandada no país, cresceu no ano passado 1,3% em relação a 2010. O consumo final de energia (pelas pessoas e pelas empresas) cresceu 2,6%.

Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os investimentos em energia eólica e o Ceará


Os investidores se queixam de que a produção de energia eólica no Ceará não alcança todo o seu potencial devido à falta de infraestrutura, a problemas de logística e a uma legislação ambiental pouco “harmônica”, eufemismo para criticar as exigências ambientais para a implantação de tais empreendimentos no Ceará.

Hoje, o Ceará é o maior produtor de energia eólica do Brasil, com 518,9 megawatts (MW), tendo, potencialmente, a capacidade de gerar 35 mil MW. Para dimensionar essa possibilidade, compare-se com a capacidade instalada da Usina de Itaipu, com 14 mil MW – fornecendo 17% da energia consumida no Brasil e 73% do consumo do Paraguai.

Apesar de renováveis, ocorre um erro muito comum em considerá-las “energias limpas”, algo equivocado, pois toda a atividade humana causa algum tipo de impacto ao meio ambiente. No caso da eólica, as estruturas necessárias para a captação dos ventos, a emissão de ruídos, a possibilidade de colisão de aves migratórias, os impactos visuais e a interferência eletromagnética conturbam o seu entorno.

É fato que esses problemas vêm se tornando cada vez menores devido ao avanço da tecnologia e a precauções quanto ao uso do equipamento. A mais, é obrigação reconhecer que os impactos ambientais causados pelas energias renováveis – eólica incluída – são incomparavelmente menores do que os danos causados pelos combustíveis fósseis. Por isso, é legítimo e necessário – do ponto de vista ambiental e econômico – incentivar o investimento nesse tipo de energia. Isso, no entanto, não pode servir de desculpa para justificar todo tipo de medida, como a instalação de usinas em qualquer terreno ou o desrespeito a comunidades tradicionais, apelando-se unicamente a argumentos mercantis.

Em casos assim, não é demais pedir bom senso a todos os lados envolvidos no assunto, de modo que as energias renováveis tenham a imagem positiva que merecem.
[Fonte: Jornal OPOVO online  01/07/2012]

Pesquisa mostra que mais britânicos apoiam o uso de energia nuclear

Mesmo após Fukushima, 63% são a favor dessa forma de geração.
Usinas eólicas, por outro lado, perderam apoio no Reino Unido.

                                                                                                                                       g1.com/natureza

A quantidade de britânicos que apoiam a energia nuclear como parte da matriz energética de seu país aumentou, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira (2), 16 meses após o desastre de Fukushima ter aumentado a oposição à geração atômica.
Um dia depois de o Japão religar sua primeira usina nuclear depois do desastre, em meio a forte oposição pública, a pesquisa patrocinada por uma empresa nuclear no Reino Unido mostra que a energia atômica é vista como uma tecnologia necessária para reduzir as emissões de carbono.
Na pesquisa, 63% dos entrevistados concordaram que a geração nuclear deve ser parte das opções de geração de energia do país, dois pontos acima dos 61% de junho de 2010, enquanto a quantidade de pessoas que se opõem caiu de 15% para 11%, aponta a empresa de pesquisas YouGov.
"Estou animado em ver que a energia nuclear se recuperou depois de Fukushima, e é apoiada por um número majoritário maior do que um ano atrás", disse Vincent de Rivaz, presidente da empresa de energia nuclear EDF Energy, que encomendou a pesquisa.
A  EDF Energy pretende construir quatro reatores nucleares no Reino Unido. A pesquisa indica que metade da população local apoia a construção de novas usinas nucleares, em comparação com 46% em março de 2011.
Enquanto o apoio à geração nuclear aumentou, a da energia eólica, por outro lado, caiu: a porção de pessoas a favor de parques eólicos em terra caiu 7 pontos percentuais em um ano, chegando a 57%.
O percentual de pessoas que apoiam os chamados parques eólicos offshore (no mar) também caiu, - foi uma redução de 6 pontos percentuais, para 68%. Quatro anos atrás, havia apoio de 82% para a energia eólica offshore. O declínio no apoio às energias renováveis ​​anda de mãos dadas com um menor interesse no tema das mudanças climáticas.
A pesquisa YouGov mostrou que apenas 59% dos britânicos estavam interessados ​​no assunto, em comparação com 72% há quatro anos.

 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Refinaria Premium II - Petrobras

Acredito que em termos de energia a refinaria é o que está mais em foco no Ceará, isso graças ao nome da Petrobrás ser muito forte no mercado e porque o petróleo é e continuará por um bom tempo sendo o "ouro" na área energética.
Até 2014, a Petrobras deverá investir R$ 1,36 bilhão no Ceará nas obras de implantação da refinaria Premium II.  A Premium II, quando pronta, será uma das maiores refinarias de petróleo do mundo, e o maior projeto estruturante já realizado no Ceará. Ela terá capacidade de processar 300 mil barris de óleo por dia.
Segundo o governo do estado do Ceará, o terreno onde será construída a refinaria Premium II, nas cidades de Caucaia e São Gonçalo do Amarante, litoral do estado, já foi desapropriado e as indenizações foram pagas. A licença ambiental para o início das obras também foi emitida.
Ainda de acordo com Cid Gomes, as famílias que se consideram índios anacés, que habitam a região do terreno do obra, pedem o apoio para que seja adquirida uma área onde eles possam viver segundo as suas tradições. De acordo com Cid Gomes, o governo quer resolver o impasse para não perder o investimento da Petrobras. “Eu estou sensível e solidário a isso. Venho tratando essa questão com a Petrobras. Já estive pessoalmente com a presidente da Petrobras”, disse o governador na semana passada. O impasse entre índios anacés e o governo do estado sobre a desapropriação de terras pode atrasar o andamento da obra.