Especialistas questionam se temperatura da terra está subindo
Na contramão dos ambientalistas, muitos estudiosos do clima e
do ambiente discordam da teoria do aquecimento global e denunciam a
falta de investimentos em pesquisa que comprovariam que a temperatura da
terra, na verdade, não está subindo.
Todo ano, máquinas despejam na atmosfera 7 bilhões de toneladas de gás carbônico.
A concentração de poluentes é quase duas vezes maior do que antes da revolução industrial, há cerca de 150 anos.
Na visão dos estudiosos que apontam o aquecimento global, está aí a explicação para as mudanças climáticas.
Mas há um grupo de cientistas, cada vez mais numeroso, que se opõe a
hipótese de aquecimento global como consequência da atividade humana.
Esses cientistas afirmam que o gás carbônico é incapaz de reter o calor e
de controlar o clima na terra, como destaca o doutor em meteorologia
pela Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion:
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Mas há uma enorme controvérsia envolvendo cientistas filiados a essas duas linhas de pesquisas: os céticos e os aquecimentistas.
No centro do problema está a confiabilidade das amostras usadas pelos que acreditam no aquecimento.
Eles foram acusados recentemente de fraudar amostras de trabalhos acadêmicos para convalidar conclusões equivocadas.
O escândalo ficou conhecido como climbing gate e veio à tona quando
vazaram e-mails de um dos mais fervorosos defensores da hipótese de
aquecimento global: o climatologista inglês Phill Jones
Ele admitiu para colegas que dados foram alterados para evitar que os
resultados das pesquisas contrariassem a hipótese do aquecimento.
Os dados originais que compunham as amostras foram deletados dos
computadores da universidade de East Anglia, na Inglaterra,
impossibilitando a confirmação dos estudos que provariam o aquecimento.
As observações ficaram novamente em cheque quando um gráfico foi
divulgado, mostrando o que aconteceu entre 1997 e 2008 com as
temperaturas do planeta.
O documento mostrava que a concentração de gás carbônico aumentou
rapidamente passando de cerca de 360 para mais de 380 partes por milhão.
A temperatura, no entanto, não reagiu na mesma medida.
Para os céticos, esta seria a prova de que o carbono não controla o
clima na terra, como lembra o professor da Universidade Federal de
Alagoas, Luiz Carlos Molion
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Os céticos reclamam, com razão, que é difícil convencer um aquecimentista a debater tecnicamente o assunto.
Os ânimos ficam exaltados sempre que alguém os questiona sobre a
confiabilidade das pesquisas que demonstrariam ser o gás carbônico o
agente do aquecimento do planeta, ressalta o professor doutor e
climatologia pela USP, Ricardo Augusto Felício:
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O professor doutor em Física pela USP, Paulo Artacho, concorda:
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De acordo com os céticos, hoje é difícil para quem discorda da hegemonia
aquecimentista até fazer publicações de artigos em revistas científicas
de grande prestígio, como relata o climatologista Ricardo Augusto
Felício:
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O meteorologista Luiz Carlos Molion também vê limitações para aceitação de versões contraditórias ao senso comum:
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Ouça agora o comentário de Joelmir Betting sobre o assunto no Jornal da Band:
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Na reportagem desta quarta do jornal da Band, cientistas colocam em
xeque o aumento do nível do mar e também as marcas deixadas por uma
geleira que existiu no interior de São Paulo há 280 milhões de anos.